- EAN13
- 9789729903878
- Éditeur
- Edições Vercial
- Date de publication
- 10/12/2011
- Langue
- portugais
- Fiches UNIMARC
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Livre numérique
-
Aide EAN13 : 9789729903878
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4.49
Na Memória das Estrelas sem Brilho, conta-se a história de um estudante
universitário que é obrigado a interromper o curso para comandar um grupo de
expedicionários que o governo português em 1917 enviou para as trincheiras da
Flandres. A sua trajectória e a dos homens que comanda, nas pequenas e grandes
misérias de que foram vítimas e na ligação ao que deixaram e ao que perderam,
resulta num retrato emocionante e autêntico de um dos períodos mais
conturbados da sociedade portuguesa. Romance de guerra, mas também romance de
amor, Memória das Estrelas sem Brilho relata a tão inútil quanto obstinada
busca da paz e da felicidade através de um caminho de escombros e flores
cortadas, capacho do tempo e dos seus caprichos. Afirma o crítico Milton
Azevedo que, «além de seu valor literário como narrativa de ficção
propriamente dita, constatável à primeira leitura, o romance tem grande
interesse como retrato da sociedade portuguesa, que forma o background da
narrativa. O narrador, homem de seu tempo (ou tempos) e classe social, tem uma
visão tão nítida da sua sociedade quanto é possível esperar de alguém que
nunca pôde sair dela para observá-la de fora. É, portanto, uma visão naïve,
informada apenas por elementos colhidos dentro daquela sociedade. Mas é uma
visão arguta, porque o narrador é um indivíduo inteligente e lúcido. E
complementada, é claro, pela visão, indirectamente transmitida ao leitor, do
Rato, que é um verdadeiro co-protagonista (e não apenas um sidekick) - um
pouco, mutatis mudantis, como Sancho Pança, sem o qual o Quixote ficaria
impensável.»
universitário que é obrigado a interromper o curso para comandar um grupo de
expedicionários que o governo português em 1917 enviou para as trincheiras da
Flandres. A sua trajectória e a dos homens que comanda, nas pequenas e grandes
misérias de que foram vítimas e na ligação ao que deixaram e ao que perderam,
resulta num retrato emocionante e autêntico de um dos períodos mais
conturbados da sociedade portuguesa. Romance de guerra, mas também romance de
amor, Memória das Estrelas sem Brilho relata a tão inútil quanto obstinada
busca da paz e da felicidade através de um caminho de escombros e flores
cortadas, capacho do tempo e dos seus caprichos. Afirma o crítico Milton
Azevedo que, «além de seu valor literário como narrativa de ficção
propriamente dita, constatável à primeira leitura, o romance tem grande
interesse como retrato da sociedade portuguesa, que forma o background da
narrativa. O narrador, homem de seu tempo (ou tempos) e classe social, tem uma
visão tão nítida da sua sociedade quanto é possível esperar de alguém que
nunca pôde sair dela para observá-la de fora. É, portanto, uma visão naïve,
informada apenas por elementos colhidos dentro daquela sociedade. Mas é uma
visão arguta, porque o narrador é um indivíduo inteligente e lúcido. E
complementada, é claro, pela visão, indirectamente transmitida ao leitor, do
Rato, que é um verdadeiro co-protagonista (e não apenas um sidekick) - um
pouco, mutatis mudantis, como Sancho Pança, sem o qual o Quixote ficaria
impensável.»
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